Residência Artística:Ana Júlia Vilela.
Por dentro do processo criativo.
Por dentro do processo criativo.
A artista transita majoritariamente na linguagem
da pintura, onde trabalha distintos temas formais
como abstração, figuração e paisagem. Sua obra é caracterizada pela ideia de narrativa não-linear, que evidencia as complexidades da contemporaneidade
e suas nuances emocionais.
“Sou parte da geração de pintores da geração z, por isso, faço muitas coisas diversas. Vamos chamar isso de narrativa não-linear. Trabalho com abstração e figuração na pintura e, ultimamente, tenho jogado com objetos e eventualmente instalações.”
“Acho que acabei desenvolvendo uma iconografia que tem uma certa base no sistema de códigos digitais. O mal geracional é inevitável. Seria ótimo ser apenas uma pintora abstrata, mas não consigo evitar uma declaração direta. Seria ótimo apenas fazer declarações diretas e textos, mas eu não suportaria ir a uma exposição só com isso.”
“No final das contas eu acho que sou a amiga do fim, inimiga da permanência: me mover em direção a isso significa que eu estou aberta ao que pintar. Essa visão acaba contaminando as minhas pinturas. Mãos, caminhões, animais brigando, poemas feios, comentários do mundo da arte, lagos, piscinas, fantasmas, lapides, abstrações também viram amigos do fim.”