Central Galeria | Boobam

A Boobam Arte conta com a curadoria atenta de diversas galerias brasileiras.

Com o objetivo de investigar o
que motiva os diferentes tipos de colecionadores de arte, batemos um papo com a Fernanda sobre o programa da Central e o mercado de arte. Na Boobam Arte, você encontra obras de três artistas
da galeria: Ana Júlia Villela, Dan Coopey e Dona Roxinha.

O que inspirou o
projeto de abertura de uma galeria de arte?

“O começo da Central foi um pouco como o meu histórico de formação em arquitetura. Pensando a relação da arte com a cidade e como esses dois universos dialogam. Depois desse trabalho, você começa a ter um outro olhar para a arte, que não só de apreciação. A arte é uma forma de se comunicar, transmitir seus valores e ideais.”

Agora, pensando
em você como colecionadora:
qual foi a primeira
obra que adquiriu?

“A primeira obra que eu adquiri foi na SP-Arte. Eu estava na faculdade ainda, era um trabalho do Edgard de Souza, que custava R$ 500. Até hoje eu tenho uma lembrança e uma relação afetiva com esse trabalho por ser a primeira obra que adquiri.”

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Quais são os elementos que você considera na hora de selecionar a obra de um artista? O que mais te chama atenção?

“A gente está sempre pesquisando sobre novos artistas, né? Quando estou considerando um novo artista para integrar o programa da galeria, penso em algumas coisas: desde a pesquisa do artista, até o currículo e o momento de carreira desse artista. Eu levo em consideração tudo isso e também o que eu sinto que dialogaria melhor com o restante do programa.”

Como você enxerga movimentos como o
da Boobam Arte no mercado brasileiro?

“A pandemia gerou muitas transformações principalmente no mercado da arte, que ainda não tinha o digital muito presente. Muita procura por trabalhos acabou acontecendo online e até hoje você percebe essa reverberação. Acredito que isso veio para ficar mesmo.”

“A importância da Boobam é que ela está difundindo os artistas e o mercado de arte. As pessoas têm receio e medo de se inserir nesse mercado e essa é uma plataforma que tenta trazer um pouco mais de democratização para o segmento da arte.”