TOP-O-LANDIA - É muito comum e recorrente na obra de Laerte Ramos uma série antiga servir como referência ou ponto de partida para novas obras. Séries como “Caixa d’água”, foram desenvolvidas inicialmente em xilogravura e depois de uma década em cerâmica, ganhando tridimensionalidade, assim como a série “Batalha Naval” em recortes de vinil (instalação) de 2001 que quando revisitada teve a cerâmica eleita novamente como matéria de pesquisa logo em 2008. Neste novo conjunto de nome “Top-o-lândia” - 2023, Laerte explora um ponto de ligação inédito entre técnicas e séries. Com o ponto central no assunto das pinturas “retrolândicas” respeitando a estética, cores e temas, Ramos recorre a matéria do cimento para criar um suporte tridimensional para as suas pinturas que se apresentam suspensas - assim como suas esculturas da série “Casamata” de 2014 que conquistaram o octógono da Pinacoteca de São Paulo e o pavilhão brasileiro na Expo Milano de 2015. Os blocos de cimento são totalmente descaracterizados de sua estigma acinzentada ganhando cores vibrantes que flutuam como topos e planos altos suspensos por cabos de aço coloridos. Esta fusão entre Casamata + Retroland permite serem exploradas em espaços com pé direito alto, ou vistas de mezanino para o andar de baixo, permitindo ângulos favorecidos para a apreciação das obras assim como suas vibrações e flutuações. Pequenas peças de cerâmica esmaltadas em branco ”atuam” por sobre cada uma das esculturas relacionando dualidade de matéria (cimento/cerâmica). A cerâmica tem um dado muito especial, é uma matéria que não se basta aos olhos, precisa ser tocada - criando tensão entre tocar ou não tocar ou até brincar de reposicionar estas pequenas formas por sobre as esculturas planas.
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