O meu processo artístico com o giz é diferente das outras apropriações que faço. Desde o uso dos gizes até a aplicação nas telas, cada passo é uma jornada criativa. Ao lixá-los, eu não só preparo o material, mas também moldo a textura e a consistência dele e consequentemente da obra. A escolha de os colar na tela ou nos objetos tridimensionais, depende de uma superfície do giz mais plana para uma aderência perfeita, preciso estar atento aos detalhes e com certo compromisso com o “manual”, além do respeito ao giz.
Este cuidado não apenas aprimora a estética final, mas também adiciona camadas de significado e profundidade ao meu trabalho, convidando o observador a mergulhar em um mundo de texturas, formas e desenhos. O que faço com os gizes se assemelha à pintura.
Meu trabalho sempre foi voltar às origens. Ressignificar o que marcou minha geração. Quando trabalhava em agência de propaganda era atendimento
e novos negócios, mas o que enchia meus olhos era criação. Olhava e ficava encantado com as campanhas criadas. Após 20 anos neste mercado, descobri um livro de uma artista que fazia bailarinas em madeira. Ela tinha um hotel na serra catarinense e colhia os gravetos para fazer os trabalhos. Fui para lá com minha família e voltei com duas esculturas de bonecos de graveto em postura do guerreiro da yoga. Saí de lá um novo Renato. Tive a certeza que queria ser artista.
Detalhes da técnica
Giz s/ Tela descascado e pó xadrez
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