A Chaise Nimbus é em si resultado da predisposição de Marcelo em buscar processos que levem ao novo mas que também tenham a sensibilidade de responder às pessoas! Instigado por estudos com infláveis, o autor acreditava que a peça poderia ensinar princípios e técnicas construtivas para um novo tipo de arquitetura. No entanto, em determinada etapa, para se aproximar do usuário final, a peça inicialmente projetada para ter assentos esféricos infláveis e um esqueleto metálico, também canal de ar para inflar as almofadas, começaram a ser humanizadas; através do tecido, das almofadas e da madeira. Esse foi o equilíbrio entre inovação e sensibilidade, equação necessária para alcançar o novo e atender as pessoas.

A Chaise Nimbus remete às nuvens e o eterno estado de mutação em que elas se encontram. Assim como seu processo, sua forma também se identifica com o estado de inconstância. A variação das almofadas e até sua estrutura buscam gerar a sensação de transformação. Além disso, para Marcelo a aglomeração das partículas das nuvens inspiram não somente na união das almofadas, mas também das pessoas. As esferas aglutinadas formam diferentes possibilidades ao sentar e deitar, permitindo a cada usuário, ou grupo, formas distintas de se acomodar na chaise. Abaixo, a grelha de madeira, quebra com o rigor estrutural, ao tocar o piso apenas quatro vezes e se acomoda flutuando em praticamente toda sua superfície.

A estrutura da chaise é em madeira tauari e o assento é em tecido na cor carbono.