Cadeira Nara

Ano de Criação: 2004
Madeira maciça: Freijó (verificar a disponibilidade de madeiras)
Técnica: Marcenaria Tradicional de Encaixes
Produção Artesanal Estúdio de Móveis Morito Ebine

Cadeira Nara, vem do nome da antiga capital japonesa no século VIII, cidade onde até os dias de hoje são preservados templos, santuários e construções tradicionais, um verdadeiro patrimônio histórico e cultural, com destaque para a milenar carpintaria de encaixes, responsável por conferir toda resistência e longevidade destas incríveis estruturas.

Nara também significa "carvalho", árvore que tem como característica principal sua resiliência, pois apesar de ter uma madeira dura, consegue ser maleável ao mesmo tempo, sendo uma espécie muito apreciada na carpintaria e na marcenaria japonesa.

No Japão, árvores milenares e centenárias são reverenciadas desde a antiguidade e, por meio do aperfeiçoamento da técnica de encaixes na carpintaria e na marcenaria tradicional, estes seres considerados sagrados ganham uma segunda vida e, através de construções e objetos podem ter sua generosa existência preservada por mais um longo período de tempo.

Segundo ensinamento de grandes mestres do ofício, se uma árvore demorou cem anos pra crescer, o móvel precisa durar pelo menos cem anos também. Cada uma destas árvores desenvolvem uma madeira única, de extrema nobreza e resistência, uma matéria prima tão preciosa, não poderia ser utilizada de qualquer maneira, a sabedoria dos encaixes consiste nesta técnica especializada em proporcionar à madeira, a preservação de suas características naturais ao longo do tempo.
Assim, construções, mobiliário e objetos de encaixes seguem sendo uma das principais expressões artísticas e técnicas, que valorizam e preservam os recursos naturais e a dedicação de artífices e artesãos ao seu ofício.

Nossas cadeiras são construídas em madeira maciça, matéria prima com características naturais que podem variar em cor, tonalidade, padrões de desenho, veios e sinais, oque também torna cada peça única e especial.


Fotografia Rafael Mollica