Neste trabalho busco resgatar a narrativa de personagens cotidianas únicas que constroem as tessituras do momento presente e da coletividade. São seres contemporâneos que carregam a descendência e o borogodó da cena urbana. Borogodó é uma palavra que surgiu do uso popular e tem, como principal significado, ser bonito do jeito que é.
Na série Borogodó as pessoas retratadas representam seres universais que poderiam estar em qualquer cidade, em qualquer tempo e espaço, pois trazem consigo as muitas camadas antropológicas que constroem a pátina das sociedades e a originalidade das ruas e da vida urbana. Ao interferir nas imagens, escolhendo o que quero ressaltar e retratar, faço esta transição entre a fotografia objetiva e a pintura subjetiva, sobretudo pelo uso das cores que dão voz à minha interpretação artística.
E esta série é sobre isso. Sobre a ancestralidade e o caráter concreto e diáfano das pessoas que transitam na urbe e simbolizam a verve de uma civilização que está sempre em movimento e em transformação. A beleza e a força dessas personagens surgem da própria história que elas carregam. Suas presenças são orgânicas e conferem cor, originalidade e são a (própria )pulsão de vida das cidades. São lindas do jeito que são. Enfim, têm o tal do borogodó.
Detalhes da técnica
Fotografia impressa em papel fine art 100% algodão
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